Este é o primeiro livro que leio de Julian Barnes, comprei por impulso, achei a capa bonita, gostei da sinopse. Quanto à edição e qualidade do livro em si como material, eu gostei, a capa é bem feita as páginas têm boa espessura, só encontrei um possível erro de português.
(contém spoilers)
Acho que em certos momentos Adrian se torna mais importante que Tony, todos o invejam, depois do suícidio a história perde um pouco o "brilho" porém com a possibilidade Tony ficar com o diário de Adrian, isso fez com que eu ficasse muito curiosa é o máximo que o autor nos dá é uma página do diário com uma frase final cheia de mistérios, porém essa página foi o suficiente para criar o grande conflito entre tempo e memória, o final do livro é realmente o maior auge da história, não há um final ali dito e escrito, algumas dúvidas permanecerão eternas e esse "truque" bem aplicado em livros faz com que a história se torne memorável.
Trechos do livro:
"Hisória é aquela certeza fabricada no instante em que as imperfeições da memória se encontram com as falhas de documentação."
" Os que negam o tempo dizem: quarentas anos não são nada, aos cinquenta você está na flor da idade, sessenta são os novos quarenta e assim por diante."
"Você aposta num relacionamento, ele fracassa; você passa para outro relacionamento, ele fracassa também: e, talvez, o que você perca não sejam duas simples somas de números negativos, mas a multiplicação do que você apostou."
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